segunda-feira, 29 de agosto de 2011

''Não me arrependo de não ter apoiado Jatene''


Aos 79 anos, recolhido em sua casa, onde diz estar feliz, curtindo o casamento e suas orquídeas, pela primeira vez com tempo para se cuidar, o ex-governador Almir Gabriel abre o verbo contra ex-aliados como a ex-governadora Ana Júlica Carepa, o ex-deputado federal Jader Barbalho e o atual governador Simão Jatene, a quem classifica de "pequeno" e "medíocre". Nesta entrevista ao repórter Lázaro Moraes, Almir fala da campanha eleitoral, do processo que culminou com a sua saída do PSDB, e ainda sobre a polêmica divisão do Pará, entre outros assuntos.
No caso da ex-governadora Ana Júlia, houve um embate entre vocês na campanha e, logo depois, já no governo dela, o sr. chegou no segundo turno e ofereceu apoio à candidata. A que se deve essa decisão?
AG  Primeiro, ela própria e o PT reconhecem que a gestão da Ana Júlia não foi muito eficiente. Ela mesma disse isso em vários comícios que assisti. Ela disse que errou, mas se comprometia a corrigir os erros. Minha decisão não se baseia numa posição pessoal. Desde o final do primeiro governo Jatene, eu o considerei um governo medíocre, e a maioria das pessoas não sabe diferenciar gestão, administração e governo. Agora mesmo ele está cometendo um equívoco em querer posar de juiz no caso da divisão do Pará. Governador não é eleito para ser juiz de tribunal. Governador é eleito para definir posições que correspondam à aspiração da maioria da população, ou até mesmo da minoria, desde que seja a melhor. Eu me lembro de um editorial de O LIBERAL, quando eu cogitei essa questão da mudança da capital do Pará. Mereci a honra correspondente à metade da primeira página do jornal. Era uma montanha de bobagem escrita que eu prefiro não comentar.
entrevista do jornal o liberal de Belém do pará.

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